"SOMOS PORQUE PODEMOS Y PODEMOS PORQUE QUEREMOS"
Com esse espírito de luta foi que em 1º de janeiro de 1895, na rua Marquês de Herval 78, a mesma rua onde se estabelecem mais tarde os nossos imigrantes. Reuniram-se os senhores José V. Borjat, autor da idéia, José Pascual Gómez, Eduardo Bun Parada, Juan V.Borjat, Segundo Lobariñas Fernándes y Evano Pérez Rodriguéz. A reunião atendia a um anúncio publicado no diário da cidade por D. José Bojart, com o objetivo de fundar uma Sociedade Espanhola idéia essa aprovada por todos que conclamaram pela imprensa aos espanhóis residentes em Santos e seus arredores, para participarem de uma reunião que seria realizada no dia 6 de janeiro na Rua Itororó número 25 para nomearem uma Junta Diretiva Provisória.
Nessa segunda reunião onde compareceram numerosos espanhóis, se inicia a Sociedade sendo indicado para presidente da Junta Diretiva interinamente D. Manuel Troncoso que em seu discurso fala da necessidade da Sociedade ter uma base sólida para que não passe de mais uma tentativa como tantas outras. Fala da necessidade de reunirem fundos para a aquisição de um solar para edificarem a Sociedade. São aceitas as propostas e no dia 13 de janeiro de 1895 com todos os membros da Comissão Iniciadora e demais membros da Colônia Espanhola, batizam a Sociedade como "Casino Español" e elege a primeira diretoria como segue:
Nessa segunda reunião onde compareceram numerosos espanhóis, se inicia a Sociedade sendo indicado para presidente da Junta Diretiva interinamente D. Manuel Troncoso que em seu discurso fala da necessidade da Sociedade ter uma base sólida para que não passe de mais uma tentativa como tantas outras. Fala da necessidade de reunirem fundos para a aquisição de um solar para edificarem a Sociedade. São aceitas as propostas e no dia 13 de janeiro de 1895 com todos os membros da Comissão Iniciadora e demais membros da Colônia Espanhola, batizam a Sociedade como "Casino Español" e elege a primeira diretoria como segue:
Presidente: D. Manuel Troncoso
Vice-Presidente: D. Justino Flores Fernandez Secretário: D. Geraldo Santiago Alvarez Vice-Secretario: D. José V. Bojart Tesoureiro: D. Juan Estevéz Martinez Contador: D. José María Molinos Procuradores: D. Antonio Vázquez Quintela, D. Manuel Alonso Fernandez, D. Felipe Vidal Ribas Vocales: D. Guillermo Linares, D. Eduardo Parada, D. Francisco Gimeno, D. José Rodriguéz Pérez, D. Segundo Lobariñas, D. Juan V. Bojart, D. Francisco Gomez Fernandez, D. José Fernández Domínguez, D. José Souto Dominguéz, D. Rufino Fernández, D. Antonio Araujo, D. Juan Antonio Cividades Bibliotecario: D. José Pascual Gómez Sindicos: D. Antonio Alonso Fernández, D. Miguel García, D. Miguel Vázquez |
Marcam uma reunião para o dia 14 de fevereiro no mesmo local, para discutirem a construção do edifício que irá abrigar a Sociedade. Em 14 de março adquirem um terreno de 750m² situado na rua Aguiar de Andrade no bairro do Paquetá. Com a compra do terreno o entusiasmo aumentou e já no dia 2 de maio fazem uma grande festa para comemorar o inicio da construção. A dedicação e patriotismo são fantásticos, mesmo com escassez de recursos, a coragem e criatividade levanta a primeira sede da instituição Espanhola. O lema, "Somos porque podemos y podemos porque queremos" torna-se uma realidade. Logo mudam o nome para Centro Español.
|
SANTOS 1902
Entusiasmados com o sucesso do Centro Español um outro grupo de espanhóis, muitos sócios daquela sociedade, se reúnem e formam a Sociedade Española de Repatriación de Santos. Alugaram uma casa e ali em primeira reunião estabeleceram um estatuto aonde visava que todo associado com as mensalidades em dia, tinham direito a serem repatriados desde que provassem a necessidade. Era feita uma sindicância e selecionados os casos de maior gravidade. Mais tarde, as duas sociedades se fundem em uma só: Centro Español y Repatriación de Santos.
Entre as inúmeras atuações do Centro na vida da Cidade, a mais importante talvez tenha sido a sua transformação em hospital, durante a epidemia de febre espanhola, ocorrida em 1918. Suas instalações foram oferecidas às autoridades sanitárias, que instalaram leitos no salão de bilhar, no teatro, no salão nobre e na secretaria. Durante 15 dias, ali ficaram internados 128 enfermos, dos quais faleceram 24.
Entre as inúmeras atuações do Centro na vida da Cidade, a mais importante talvez tenha sido a sua transformação em hospital, durante a epidemia de febre espanhola, ocorrida em 1918. Suas instalações foram oferecidas às autoridades sanitárias, que instalaram leitos no salão de bilhar, no teatro, no salão nobre e na secretaria. Durante 15 dias, ali ficaram internados 128 enfermos, dos quais faleceram 24.
Antes disso, em 1916, o Centro Espanhol já havia servido de abrigo para os sobreviventes do naufrágio do vapor Príncipe de Astúrias, que afundou na Ponta do Boi, no dia 4 de março de 1916, com mais de 500 vítimas. Nessa ocasião, o Centro uniu-se às outras duas entidades espanholas existentes na Cidade: a Sociedade Espanhola de Socorros Mútuos e a Sociedade Espanhola de Repatriação.
|
Fonte: Imagens do website Novo Milênio.